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Dólar: conheça as variações, fique de olho no mercado e faça escolhas com base nele
A moeda teve o maior recuo diário desde 31 de janeiro
Beneficiado pelo aumento da procura por matérias-primas, o dólar caiu pelo segundo dia consecutivo, e praticamente zerou a alta iniciada após o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A bolsa de valores, B3, subiu na maior parte do dia, mas perdeu força durante a tarde e encerrou próxima da estabilidade.
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (3) vendido a R$ 5,028, com recuo de R$ 0,049 (1,55%). A moeda teve o maior recuo diário desde 31 de janeiro.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.165 pontos, com recuo de apenas 0,01%. O indicador acompanhou as perdas das bolsas norte-americanas, em meio ao agravamento das tensões entre a Rússia e países do ocidente. Ações que se valorizaram nos últimos dias, como petroleiras e varejistas, caíram hoje. A queda só não foi maior porque os papéis de bancos, mineradoras e siderúrgicas subiram.
A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) e a procura por matérias-primas têm mantido a entrada de fluxos de dólares no Brasil. O dólar caiu ainda mais após a divulgação de que a balança comercial registrou, em fevereiro, o segundo maior superávit da história para o mês, de US$ 4,049 bilhões.
Além dos resultados comerciais, o Banco Central divulgou que, no mês passado, o Brasil recebeu cerca de US$ 6 bilhões em câmbio contratado (operações que incluem a entrada de recursos e os adiantamentos de contratos de câmbio). A entrada de recursos foi a mais alta em três anos.
Fonte: Bahia.ba
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